A serenidade e a suavidade que o rosto transmite, na fotografia da capa do livro: “Autobiografia de um Iogue” evocam traços de mulheres muito próximas a mim. E foram duas outras amigas que me instigaram a ler o livro.
Yogananda, no entanto é homem, ou melhor é um santo. Suas memórias, a história de sua vida, lembram outros homens santos que nasceram na Índia e ganharam o mundo, como sábios, reformando vidas.
A yoga não é novidade para mim. Há mais de meio século conheci o professor Hermógenes, pioneiro na divulgação e prática desse exercício espiritual, tendo publicado um belíssimo livro pela editora Loqui.
Na minha família, mulher e filhas foram e são adeptas da filosofia que une exercícios físicos e meditação que propiciam os praticantes a excelência da vida espiritual.
Cristão convicto sou mais inclinado aos ensinamentos do homem de Nazaré, mas sou aberto a tudo que contribua para a minha purificação. Na juventude fui ligado a grupos religiosos de origens diferentes e aprendi o que é o ecumenismo.
A propósito, leio que a Catedral de Washington, organiza aulas de meditação, ioga e tai chi chuan. É um sinal de que tudo o que é bom para a elevação dos espíritos e qualidade de vida desconhece e ultrapassa as barreiras do preconceito. Todos somos um!
“The Lord is my light
and my salvation”.
PS.27.1