Religião em Tempos de Raiva

27/09

Estranho título em tempos em que o Amor é a ordem do dia. Mais curioso é ver o nome de Margarida Maria Moura (ela que é só delicadeza e carinho), associado a um grupo que inclui antropólogo, teólogo, historiador eque constituem o GAIA (Grupo de Antropologia e Interdisciplinaridade em Ambientes), enfim, um livro para especialistas e do qual Margarida é a coordenadora.

Margarida aposentou-se como professora da Universidade de São Paulo (USP) mas não como estudiosa e participante, como coordenadora dos estudos e pesquisas, com seus ex-alunos.

Do livro que estamos dando notícia participam: Jair de Almeida Junior, bacharel em Teologia, Cesar Rocha Lima doutorando em Humanidades, Tereza de Fatima Marcarin especialista em História das Religiões e Sebastião Antunes Ribeiro Filho, Bacharel em Ciências Sociais.

Aprendi muito com a leitura desse livro já que em tempos passados fui membro participante da Igreja Presbiteriana.

 

PS:    Religião em Tempos de Raiva

e-mail:contato@fonteeditorial.com.br

 

 

 

 

Dia da Secretária

29/09

         É na próxima segunda-feira. Sempre no dia 30 de setembro. Eu me lembro que a comemoração foi instituída pela Remington Rand, ao inaugurar fábrica dessas ferramentas do passado em subúrbio carioca.

O advento da era eletrônica aposentou a ferramenta, mas não a mulher ou o homem que exercem a profissão.

Como eu trabalhava na General Electric empresa que contava com enorme equipe desse ramo profissional, o 30 de setembro sempre foi muito comemorado. A ganhadora do primeiro ano do concurso foi muito festejada.

Feliz do executivo que pode contar com uma secretária eficiente!

 

 

 

 

 

O banho dos ingleses

28/09

         O sábado amanheceu chuvoso, céu plúmbeo, e o que vejo pela janela (fechada) é uma manhã úmida, chuvinha teimosa, e vem a lembrança de outro sábado há muitos e muitos anos, no interior da Inglaterra, uns cem quilômetros distante de Londres, fomos visitar brasileiros cariocas, Elza e eu, o rapaz veio passar férias no Rio e apaixonou-se pela filha da nossa amiga que trabalhava na Câmara de Comércio Brasil-Reino Unido.

Era sábado a tarde, dia do banho do dono da casa.

No meio da sala uma barrica, na cozinha enorme latão onde a água fervia. Uma cerimônia semanal.

Aqui onde moro a água sai quase fervendo, jorrando fortemente no chuveiro elétrico. Será que me arrisco a ficar resfriado? Tô pensando…

 

 

 

 

“O Globo” também acha

29/09

PS: Fiz um comentário jornalístico sobre o governo que temos e fui criticado. Hoje “O Globo” aborda o mesmo assunto. Estou em boa companhia!

 

 

 

Primeira impressão

25/09

(Terça Livre – Ricardo Roveran)

 

A televisão deu ampla cobertura ao discurso de Bolsonaro na ONU. Não ouvi protestos ou vaia enquanto ele discursava, e nem depois. Respeito ao Brasil que teve em Oswaldo Aranha o criador daquela entidade?

Impossível desconhecer tantas coisas boas que a ONU faz. Por mais que puxe pela memória não me lembro de um discurso que tivesse tanta aceitação na imprensa brasileira. Páginas inteiras no “O Globo” por exemplo e um detalhe que tem lá sua importância: Bolsonaro mostrou pose e discursou como um estadista. Se incluíssem o item elegância ele ganharia, pelo terno, camisa e gravata!

 

 

 

Os livros do Mariel Reis

23/09

         Ele escreve bem. Acredito para se conhecer melhor e melhor entender o mundo em que vivemos. Tive oportunidade de ler “A arte de afinar o silêncio” e “John Fante Trabalha no Esquimó”. Mariel Reis é, como diz dele André Seffrin – “escreve encharcado de literatura”. Os títulos me encantaram e o conteúdo idem.

 

Serviço: Editora Calibán Ltda.

www.editoracaliban.com.br

 

 

 

Jornalista Ramona Ordonêz

 

19/8

         Lá por 1976 o Rio de Janeiro tinha muito mais importância do que tem hoje. Era o tambor que repercutia tudo o que de importância artística – a começar pela bossa nova – acontecia no país. A ditadura militar instalada em 1964 mantinha-se vigilante e pronta para fazer calar qualquer tentativa de liberdade de expressão.

Na sede oficial da Itaipu Binacional, no Edifício De Paoli, o gerente de Relações Públicas, Pedro Paulo de Salles Oliveira, cedido pela então Centrais Elétricas de São Paulo – CESP, era assediado todas as tardes, por volta das 16 horas, por um grupo de jornalistas especializados em Economia, que faziam o circuito Eletrobrás, Furnas, Nuclebrás e principalmente o empreendimento que, juntamente com a Ponte Rio-Niterói, eram consideradas obras faraônicas e desnecessárias.

Os jornais eram muitos, com boas tiragens (televisão ainda incipiente).

Eram cinco ou seis repórteres e entre eles ressalto o nome de Ramona, embora houvessem mulheres em outros jornais. Pelo que sei nenhuma daqueles tempos.

Essa permanência de Ramona indica sua competência e profissionalismo. Ela faz parte da História da Petrobrás. Sou seu admirador e leio tudo o que ela escreve. E sinto saudade daqueles tempos heróicos pelos quais passou uma das melhores criações de Getúlio Vargas / João Goulart.

 

 

 

 

Saudemos a Primavera

 

18/09

         A estação das flores e dos amores chegará no domingo, dia 22. Ela não falha, a natureza é maravilhosa, criação divina, tal como à noite sucede o dia, sempre foi e sempre será a renovação de toda a Criação, um sinal de que tudo pode mudar para melhor, que é bom sonhar, procurar renovar também as amizades, atualizar projetos meio esquecidos – quem sabe agora vai?

Se tivesse condições físicas e ainda por ser domingo, eu estaria bem cedinho esperando se abrirem as portas do Jardim Botânico, para confraternizar, ser dos primeiros a apreciar a festa da renovação da VIDA !

 

 

 

 

 

Irene Ravache

Duas ou três coisas que sei dela

17/9

         Será que Nancy Sinatra leu a matéria? Ocupou uma página de Mônica Bérgamo na Ilustrada de domingo, 15 de setembro. Nancy é a única pessoa, que eu saiba, que esteve na festa do primeiro casamento de uma adolescente chamada Irene Ravache. Esta morava em casa da Estrada de Ferro da empresa que administra o trem do Corcovado, no Cosme Velho. Escrevo isto e dou por iniciado um texto lembrete da carreira da Irene. Ela é um patrimônio da arte brasileira. Vou mandar estas linhas para Nancy. Se ela responder, quem sabe vamos dar uma contribuição para a biografia da Irene.

 

 

 

O mundo que o português criou

17/09

         A manchete da “Folha de São Paulo” de domingo, 15, reproduz um atlas de 1544 o qual faz referência à primeira expedição que deu a volta ao mundo, há 500 anos. Dificilmente ainda nos lembramos das aulas de geografia quando recebíamos essas informações. Quanto a mim, nem dava importância ao quanto a professora se esforçava para que entendêssemos essas mágicas aulas, sobre o mundo, vasto mundo em que nem me chamava Raimundo…

Quem escreve muito bem sobre Portugal é o historiador paranaense Laurentino Gomes. A carreira dele já é muito curiosa – como um repórter do interior que escrevia artigos contra a construção de Itaipu tornou-se um grande e prestigiado historiador de nível mundial?