Entretanto fui muito apressado a vida inteira. Exigente e intransigente. Com passos incertos, fugindo do sol inclemente, atento aos perigos urbanos, cuidando de não atrapalhar os demais pedestres, lá vou eu, entretido comigo mesmo, rua acima, rua abaixo, curtindo a vista, as pessoas, o chilrear da passarada, o ar angelical das criancinhas em seus carrinhos.
Foi uma longa caminhada. Tem sido uma caminhada bem longa…
Quando muito jovem descobri um autor e um livro que me acompanham nas repetidas leituras ou na memorização dos textos e já lamentei por escrito não ter seguido todos os conselhos que esse livro oferece, para uma vida de estudos, de realizações intelectuais, como o que agora me vem à mente: “Seja pois lento para falar e lento para ir ao local onde se fala porque muitas palavras fazem o espírito esvair-se como água; pague com sua cortesia para com todos o direito de frequentar verdadeiramente apenas aqueles poucos com quem o relacionamento é proveitoso… “ e por aí vai.
PS: A paciência é a melhor maneira de vencer.
Santo Antonio de Pádua
fevereiro 6, 2014 às 8:00 pm |
Sim, seria ideal que todos fizessemos isso: slow down, desacelerar, relaxer e nao se estressar. No entanto, a vida ‘e cruel. O povo, as pessoas que vivem fazendo sacrificios diariamente, que sofrem as limitacoes do desemprego, salario baixo, falta de opcao, etc., estao com os nervos `a flor da pele. J’a disseram que se nao dividissemos melhor “o bolo”, haveria “barbarie”. Pois acho que ela j’a predomina, infelizmente…